Mostrando postagens com marcador Filosofia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Filosofia. Mostrar todas as postagens

O Contrato Social - e-book - Jean-Jacques Rosseau

É a obra mais polêmica e discutida de Rousseau, uma das obras fundamentais da filosofia política.

contrato_socialO Contrato Social é uma crítica dura contra o absolutismo e contra o feudalismo, dois sistemas políticos ou males que afligiram a Europa durante séculos. A crítica não é direta, mas apresentada sob a forma de nova constituição do Estado, em que todas as mazelas dos sistemas políticos devem ser eliminadas, em que devem ser pensados sob novo prisma o próprio poder, a liberdade, a religião, a organização social, a representatividadede toda a sociedade na divisão da administração pública e outros temas políticos e sociais impensáveis na época. O autor privilegia sobretudo um espaço participativo do povo, antes considerado massa informe e importante somente enquanto sustentava por sua produtividade uma elite que governava visando unicamente os próprios interesses. Dá, portanto, outra dimensão ao povo esquecido, confere limites ao poder soberano e coloca nas mãos desse povo esquecido um poder que nunca tivera, o das eleições.


Adquira aqui os audiobooks de literatura - Loja Canoro

Faça o download do e-book

O Contrato Social - Jean-Jacques Rosseau

É considerada a Bíblia da Revolução francesa.

rousseau+alegoriaDo contrato social pode ser considerada a obra prima do suíço Jean-Jacques Rousseau: parte de um obra mais extensa, as Instituições Políticas, que, por não ter sido completada, teve suas partes menos importantes destruídas pelo autor. Trecho "mais considerável" e "menos indigno de ser oferecido ao público" (segundo Rousseau, na "Advertência" de "Do contrato social".
Nesta obra, Rousseau expõe a sua noção de Contrato Social, que difere muito das de Hobbes e Locke: para Rousseau, o homem é naturalmente bom, sendo a sociabilização a culpada pela "degeneração" do mesmo. O Contrato Social para Rousseau é um acordo entre indivíduos para se criar uma Sociedade, e só então um Estado, isto é, o Contrato é um Pacto de associação, não de submissão.




A obra

No primeiro livro da obra, Jean-Jacques Rousseau passa em exame as principais questões da vida política. Sua principal preocupação já se expõe na primeira frase do primeiro capítulo deste livro: O homem nasce livre, e por toda a parte encontra-se acorrentado. Nesse sentido, Rousseau começa Do contrato social questionando o motivo de os homens viverem sob os grilhões da vida em sociedade, do porquê de os homens abandonarem o estado de natureza, uma vez que todos nascem homens e livres.
A ordem social seria, para Rousseau, um direito sagrado fundado em convenções, portanto, não-natural. O objeto de estudo deste livro é, em geral, quais seriam estas convenções. A primeira forma de sociedade, portanto o que mais se aproxima de uma sociedade "natural", seria a família. Por ser o que mais se aproxima de uma forma natural de sociedade, a família serve como primeiro modelo de sociedade política: o pai representado pelo chefe, os filhos pelo povo. Mas o direito do pai sobre o filho cessa assim que este atinge a idade da razão e torna-se senhor de si. A distinção entre sociedade familiar/sociedade política se dá, principalmente, no fato de o pai se ligar ao filho por amor, e o chefe por prazer em mandar.
À questão do direito do mais forte, Rousseau responde que: ceder à força constitui ato de necessidade, não de vontade; quando muito, ato de prudência. Em que sentido poderá representar um dever?, ou seja, a força difere do direito porque pode se impor, mas não obrigar. Assim, para Rousseau, Força é diferente de Direito - o último é um conceito moral, fundado na razão, enquanto a força é um fato. Por isso não há direito (nem Contrato) na submissão de um homem pela força. Nenhum homem aliena sua liberdade gratuitamente a um outro - tampouco um povo a um indivíduo. A Escravidão não tem sentido para Rousseau, porque para o autor, o homem depende da liberdade: a liberdade é condição necessária da condição humana. Por isso, ele afirma que renunciar à liberdade é renunciar à qualidade de homem, aos direitos da humanidade, e até aos próprios deveres. Não há recompensa possível para quem a tudo renuncia. Ao falar de como é sempre preciso remontar a uma convenção anterior (Cap. V), Rousseau conclui que a submissão de um povo a um rei só pode vir depois da constituição do próprio povo, ou seja, antes de um contrato de submissão, é necessário um contrato de associação, visto que, em estado de natureza, os homens não estão associados. A constituição do Povo, ou a associação das vontades individuais depende do Pacto Social.

Biografia de Jean-Jacques Rosseau

Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor do romantismo. Inspirou todos os movimentos que visavam uma busca pela liberdade.

Jean-Jacques_Rousseau_(painted_portrait)Jean-Jacques Rousseau (Genebra, 28 de Junho de 1712 — Ermenonville, 2 de Julho de 1778) foi um filósofo suíço, escritor, teórico político e um compositor musical autodidata. Uma das figuras marcantes do Iluminismo francês, Rousseau é também um precursor do romantismo.
Ao defender que todos os homens nascem livres, e a liberdade faz parte da natureza do homem, Rousseau inspirou todos os movimentos que visavam uma busca pela liberdade. Inclui-se aí as Revoluções Liberais, o Marxismo, o Anarquismo etc.
Sua influência se faz sentir em nomes da literatura como Tolstói e Thoreau. Influencia também movimentos de Ecologia Profunda, já que era adepto da proximidade com a natureza e afirmava que os problemas do homem decorriam dos males que a sociedade havia criado e não existiam no estado selvagem.

Algumas obras de Thomas Hobbes

thomas-hobbes
  • Elementos da Lei Natural e Política
  • Leviatã
  • Behemoth ou o Longo Parlamento
  • Diálogo: Entre um Filósofo e um Jurista
  • Do Cidadão

Leviatã - e-book - Thomas Hobbes

Foi publicado em 1651 e é considerada até hoje uma das maiores obras da filosofia política da língua inglesa.

Capa da edição original do Leviatã (1651).Leviatã é o livro mais famoso do filósofo inglês Thomas Hobbes, publicado em 1651. O seu título se deve ao monstro bíblico Leviatã. O livro, cujo título por extenso é Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil, trata da estrutura da sociedade organizada.
Hobbes alega serem os humanos egoístas por natureza. Com essa natureza tenderiam a guerrear entre si, todos contra todos ("Bellum omnia omnes"). Assim, para não exterminarmo-nos uns aos outros será necessário um Contrato Social que estabeleça a paz, a qual levará os homens a abdicarem da guerra contra outros homens. Mas, egoístas que são, necessitam de um soberano (Leviatã) que puna aqueles que não obedecem ao contrato social.
Notar que um soberano pode ser uma pessoa tanto quanto um grupo, eleito ou não. Porém, na perspectiva de Hobbes, a melhor forma de governo era a monarquia — sem a presença concomitante de um Parlamento, pois este dividiria o poder e, portanto, seria um estorvo ao Leviatã e levaria a sociedade ao caos (como na guerra civil inglesa).

Adquira aqui os audiobooks de literatura - Loja Canoro

Faça o download do e-book

Leviatã - Thomas Hobbes

Nesta obra o filósofo Thomas Hobbes discute o poder do absolutismo político cristão e a relação do homem com seu soberano. Leviatã foi publicado em 1651 e é considerada até hoje uma das maiores obras da filosofia política da língua inglesa.

A Destruição de Leviatã - gravura de Gustave Doré (1865)Por Marília Andrade Dos Santos
Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria

INTRODUÇÃO

A importância do pensamento de Thomas Hobbes, expressada principalmente em seu livro Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil, é inconteste, tanto que, desde 1651, data em que foi escrito, faz com que qualquer que se arvore ao estudo da Teoria Política lhe dedique longos momentos de reflexão.
Hobbes engendrou uma teoria segundo a qual o Estado Civil, ou simplesmente Estado, originou-se do contrato firmado entre os indivíduos enquanto estes se encontravam no estado da natureza. Esta postura faz com que filósofo seja enquadrado como contratualista, categoria em que são também incluídos Locke e Rousseau.

Ideais de Thomas Hobbes

Hobbes descreve a compreensão dos processos e mecanismos que movem o ser humano em sociedade, através de uma perspectiva extremamente realista e profunda, desvendando a maquiagem encobridora da visão cristã, predominante na época.

Thomas_Hobbes_leviathanPor Rubem Queiroz Cobra
Doutor em Geologia e bacharel em Filosofia

Hobbes é empirista e racionalista; põe em prática o empirismo nas suas observações e conclusões sobre a natureza humana, mas faz uma análise das palavras e do raciocínio que é dedutiva, racionalista, principalmente em ciência política.
Contestando Descartes, pergunta: de onde viria o conhecimento da proposição "eu penso"? Como não podemos conceber qualquer ato sem seu sujeito, assim também não podemos conceber o pensamento sem uma coisa que pense... Donde se segue "que uma coisa que pensa é alguma coisa de corporal"
Descartes respondeu-lhe que existem "atos que chamamos corporais, como a grandeza, a figura, o movimento"; esses atos "residem" em corpos. Porém, diz Descartes, há outros atos que chamamos intelectuais como o "querer, imaginar, etc... esses atos "residem" em uma coisa que pensa, tenha ou não esta coisa o nome de espírito, pouco importa, "conquanto não a confundamos com a substância corporal, uma vez que os atos intelectuais não tem qualquer afinidade com os atos corporais". Em suma, o pensamento difere totalmente da extensão"

Biografia de Thomas Hobbes

É considerado o fundador da filosofia moral e política inglesa. Empirista e racionalista sendo também o pioneiro do Utilitarismo.

Thomas_Hobbes.2Por Rubem Queiroz Cobra
Doutor em Geologia e bacharel em Filosofia

Filósofo e cientista político inglês, Thomas Hobbes nasceu em Westport, hoje parte de Malmesbury (Cidade a alguns km a nordeste de Bristol e cerca de 140 km a oeste de Londres), no Wiltshire (Condado), em 5 de abril de 1588, e veio a falecer em 4 de dezembro de 1679.
Filho de outro Thomas Hobbes, sua infância foi marcada pelo medo da invasão da Inglaterra pelos espanhois, ao tempo da rainha Elizabete I (1558-1603).
Seu pai, clérigo anglicano, vigário de Westport, foi um homem turbulento e desapareceu após uma briga na porta de sua própria igreja, abandonando seus três filhos aos cuidados de seu irmão, que tinha um negócio de fabrico de luvas em Malmesbury.

O Príncipe - e-book - Nicolau Maquiavel

 Pode ser considerada um guia de conselhos para governantes.


principeSua obra mais famosa, O Príncipe, escrita de 1513 a 1516, foi publicada postumamente, em 1532.A obra reflete seus conhecimentos da arte política dos antigos, bem como dos estadistas de seu tempo, e expressa claramente a mentalidade da época. Formulando uma série de conselhos ao príncipe, o autor expôs uma norma de ação autoritária, no interesse do Estado. Deste modo, Maquiavel ilustrou a política renascentista de constituição de Estados fortes, com a superação da fragmentação do poder, que caracterizara a idade média.
As obras de Maquiavel foram, a princípio, bem recebidas, mas durante o período agitado que se seguiu à Reforma incorreram no anátema de ambas as partes em luta. Em 1559, o pontífice incluiu-as no Índex. Por outro lado, denegridas sistematicamente, aquelas obras passaram a ser consideradas, nos países mais diversos, expressão do cinismo político, advindo daí o sentido pejorativo de termos como maquiavélico e maquiavelismo.

Adquira aqui os audiobooks de literatura - Loja Canoro

Faça o download do e-book

O Príncipe - Nicolau Maquiavel

"O Príncipe" tornou-se notório após ter sido lido por diversos vilões da história como Benito Mussolini, Napoleão Bonaparte, entre outros.

lorenzo_II_01"O Príncipe" de Nicolau Maquiavel

por Voltaire Schilling

Caído em desgraça em 1512, aos 43 anos de idade, depois de ter prestado por quinze anos seus serviços ao Conselho dos Dez, órgão da Senhoria da República de Florença, encarregado da Guerra e das Relações Exteriores, preso e torturado, Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi forçado a retirar-se para a herdade da sua família, a Villa Macchiavelli, num lugar chamado de San Casciano Val di Pesa. O escritório dele então tornou-se uma usina de textos sobre idéias políticas que espalharam a fama dele pelo mundo inteiro.

Algumas obras de Karl Marx

marx_karl obras

Jovem Marx (1841 a 1850)

Nesta é a época do chamado "jovem Marx", onde predominam escritos mais voltados para a filosofia pura.

Diferença da filosofia da natureza em Demócrito e Epicuro
  • Título original: Über die Differenz der Demokritischen und Epikureischen Naturphilosophie
  • Ano: 1841
  • Tese de doutoramento na Universidade de Iena

Biografia de Karl Marx

Suas ideias modificaram a forma como vemos nossas relações econômicas, sociais e culturais.

Karl_Marx_2Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.
O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, História, Sociologia, Ciência Política, Antropologia, Psicologia, Economia, Comunicação, Arquitetura, Geografia e outras. Em uma pesquisa da rádio BBC de Londres, realizada em 2005, Karl Marx foi eleito o maior filósofo de todos os tempos.[1]

Ideais de Joseph Conrad

Joseph Conrad - retrato pintado

O modo lúmpen de estar no mundo

Cristóvão Feil

Sociólogo e ensaísta.

“Durante um certo tempo eu sentia que ainda fazia parte de um mundo em que as coisas eram simples e claras, mas essa impressão não durava muito.” (Marlow, personagem da obra “O coração das trevas”, de Joseph Conrad.)

Zygmunt Bauman exalta a capacidade da narrativa dos romancistas de iluminarem os meandros da experiência humana de estar no mundo. O grande sociólogo contemporâneo, nascido na Polônia, faz essa constatação para espicaçar a academia e o que ele considera a alienação de alguns profissionais de ciências sociais. Para Bauman, a literatura consegue alcançar os interstícios, as frinchas da realidade, aonde a pesquisa sociológica jamais chegou. Para ele, os literatos são capazes de “reproduzir a não-determinação, a não-finalidade, a ambivalência obstinada e insidiosa da experiência humana e a ambigüidade de seu significado”. E para ilustrar cita Borges, Tolstoi, Balzac, Dickens, Dostoievski, Kafka, Thomas Morus. Mas poderia ter citado um conterrâneo seu, que, a exemplo dele, fez a sua vida profissional na Inglaterra e, portanto, em língua inglesa, que foi Joseph Conrad.

Continuar lendo...

Ideais de Liev Tolstói

Tolstói com pena em punho

Proximidade com o anarquismo

Para Tolstoi, os Estados, as igrejas, os tribunais e os dogmas eram apenas ferramentas de dominação de uns poucos homens sobre outros, porém repudiava a classificação de seus ideais como sendo anarquistas. Foi citado pelo escritor anarquista russo Piotr Kropotkin no artigo Anarquismo da Enciclopédia Britânica de 1911 e alguns pensadores o consideram como um dos nomes do Anarquismo Cristão. Outra aproximação com o anarquismo se deu em 1862, quando Tolstói, em viagem pela Europa, visitou o autor anarquista Proudhon. Este estava a escrever um texto chamado "La guerre et la paix", cujo título Tolstói propositalmente utilizou em seu maior romance.

O escritor não se auto-encaixava no anarquismo e não acreditava em guerras e revoluções violentas como solução para quaisquer problemas, mas sim em revoluções morais individuais que levariam à verdadeiras mudanças. Afirmava que suas teses se baseavam na vida simples e próxima à natureza dos camponeses e no evangelho e não nas teorias sociais de seu tempo.

A busca pelo natural
continuação...

Apesar de afirmar ter-se convertido no último período de sua vida e de renegar seus trabalhos mais famosos, encontram-se nestes mesmos textos diversas referências sobre a busca do autor por uma vida simples e próxima à natureza. Segundo o escritor George Woodcock em "A História das idéias e movimentos anarquistas", em todos os romances que Tolstoi escreveu quando mais novo, ele "considera a vida tanto mais verdadeira quanto mais próxima da natureza".

Vários foram os personagens criados nesta época que representavam o ideal de vida simples e natural. Em "Os Cossacos" são os camponeses meio selvagens de uma área remota do Cáucaso; Em Guerra e Paz é o personagem Platão que é descrito no livro como a personificação da verdade e da simplicidade: "Suas palavras e ações brotam dele com a mesma espontaneidade que o aroma brota da flor". Em Anna Karenina outro camponês, também chamado Platão, é o símbolo desta aspiração de Tolstói.

Ainda antes, na infância, Tolstói alimentava, junto aos irmãos, um sonho de fraternidade total. Eles acreditavam que o círculo fraterno que formavam poderia ser expandido e englobar a humanidade inteira, eliminando todos os problemas. O local onde esta utopia foi idealizada, sob a sombra de uma árvore em um bosque da Rússia, é o local onde foi enterrado Tolstói, conforme ele pedira, e também mais um seu irmão.

Pacifismo

Tolstoi ficou famoso por ser um pacifista. Nas palavras de Mahatma Gandhi, com quem Tolstói trocou correspondência, o escritor foi o maior "apóstolo da não-violência". No livro "O Reino de Deus está em vós", Tolstoi baseia-se no Sermão da Montanha para afirmar que não se deve resistir ao mal utilizando-se do próprio mal.

No mesmo livro, continuando seu raciocínio pacifista, o escritor afirma ser contrário ao serviço militar obrigatório (e ao militarismo como um todo). Ele também defende e exalta povos como os Quakers, que buscam a simplicidade, a autonomia e não utilizam de violência.

Religiosidade sem dogmas

Foi excomungado pela Igreja Ortodoxa Russa, religião dominante no seu país, depois de tanto critica-la. O escritor entendia como dogmas irracionais, que serviam para dominar o povo, alguns dos conceitos mais caros à Igreja. Considerava e seguia a doutrina de Jesus, mas achava impossível, por exemplo, que Jesus pudesse ser um homem e Deus, ao mesmo tempo. Para Tolstoi, Deus estava nas próprias pessoas e em suas ações e Jesus teria sido, para ele, o homem que melhor soube exprimir uma conduta moral que gerasse justiça, felicidade e elevasse espiritualmente a todos os homens.

Seu cristianismo exacerbado, no fim de sua vida, assemelhava-se ao cristianismo primitivo. Em alguns trabalhos publicados, seus textos foram muito mais longe que suas atitudes pessoais, como em "Sonata a Kreutzer", que mostra uma tendência a exaltar o celibato, porém o escritor ainda teve filhos depois desta obra. Pouco antes de sua morte, seus amigos o aconselharam a se retratar com a Igreja, este porém, recusando-se.