Mostrando postagens com marcador John Milton. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador John Milton. Mostrar todas as postagens

O Paraíso Perdido - e-book - John Milton

Um dos mais importantes poemas épicos da literatura Universal, trata da visão cristã da origem do homem.

Ilustração de Willian Blake para o ''Paraíso Perdido'' de John Milton.Um dos temas que mais aparecem nas narrativas religiosas e mitológicas da humanidade é o da perda do paraíso. Da Babilônia ao Império Asteca, várias tem sido as narrativas a respeito das histórias ligadas à vida do homem à Terra e à perda de seu contato direto com Deus Eterno. Na literatura ocidental, uma das mais belas narrativas a respeito deste fato é o livro Paraíso Perdido, escrito em 1677 por John Milton. Nesta épopéia temos o confronto entre Lúcifer e Deus, no qual um terço dos anjos do céu são expulsos e tramam no inferno sua vingança. Como não poderiam atacardiretamente o céu devido ao poder de Deus, do Filho de Deus (O Cristo) e das Hostes Celestiais (já que haviam sido expulsos ao perderem a batalha contra estes invencíveis adversários), os anjos caídos arquitetam um plano para desgraçar a criação insígne de Deus, feita à sua imagem e semelhança: o homem. Neste plano, Lúcifer viria à Terra incorporado em uma serpente e seduziria Eva para que juntamente com Adão comessem o fruto proibido, a Árvore da Ciência, e tentassem se igualar a Deus. Isto ocorre, e Adão e Eva são expulsos do Paraíso por terem dado ouvidos ao maligno.
Quando pensamos porém que a vingança funesta se consumou e nada mais pode ser feito, eis que Deus descobrindo a perfídia pune novamente os anjos caídos, transformando os em serpentes que ficariam presas por mil anos no inferno (sendo Lúcifer a maior e mais feroz destas) a passarem fome, sede e calor em tal região.
A epopéia Paraíso Perdido é belíssima por seu enredo, pelo tema escolhido e pela forma como John Milton a apresenta, utilizando-se da poesia para narrar os eventos. Igualmente belas são as descrições do Céu, do Inferno, do Paraíso e da Terra, nas quais o autor se utiliza de seu vasto conhecimento da mitologia greco-romana e das mitologias e religiões da antiguidade para caracterizar seus personagens e locais em que se passa a trama.
Todos os que gostam de boa literatura e desejam ler obras em que aparece a relação entre arte e religião devem ter em sua biblioteca Paraíso Perdido.

Adquira aqui os audiobooks de literatura - Loja Canoro

Faça o download do e-book

O Paraíso Perdido - John Milton

A epopéia Paraíso Perdido recria o conflito entre Lúcifer e Deus com a metafísica monista e uma espécie de materialismo cristão.

BREVE ANÁLISE: PARAÍSO PERDIDO – JOHN MILTON

Por: ANA CLAUDIA BRIDA
PROFESSORA ESPECIALISTA

''Lúcifer Expulso do Céu'', gravura de Gustave Doré para o ''Paraíso Perdido'' de John Milton.Vida e Obra

John Milton (1608-1674) nasceu em Londres e a sua vida é geralmente dividida em três fases: a de estudante e seus primeiros poemas e sonetos em latim, italiano e inglês; a de polemista, quando escreve principalmente em prosa – peças teatrais, ensaios sobre a política e a religião – tendo inclusive, ocupado o posto de Ministro das Relações Exteriores do governo de Oliver Cromwell (diz-se que durante essa fase, teria viajado à Itália e se encontrado com Galileu); e o período de reclusão, quando escreve seus maiores poemas. Foi nesta última fase da vida, pobre e completamente cego, que ele ditou a sua mais importante obra, o Paraíso Perdido.

Biografia de John Milton

É considerado o mais importante poeta inglês depois de Shakespeare.

miltonportraitJohn Milton (9 de dezembro de 1608 - 8 de novembro de 1674) foi um escritor inglês, um dos principais representantes do classicismo de seu país, e autor do célebre livro O Paraíso Perdido, um dos mais importantes poemas épicos da literatura universal. Foi político, dramaturgo e estudioso de religião. Apoiou Oliver Cromwell durante o período republicano inglês, porém foi preso e acabou por ficar cego; na prisão, ditou o Paraíso Perdido, sua obra-prima, que conta a história da queda de Lúcifer, e foi publicado em 1667. Quatro anos mais tarde, lança o livro Paraíso Reconquistado, uma seqüência do primeiro poema, trata da vinda de Cristo à Terra reconquistar o que Adão teria perdido.