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Biografia de Thomas Hobbes

É considerado o fundador da filosofia moral e política inglesa. Empirista e racionalista sendo também o pioneiro do Utilitarismo.

Thomas_Hobbes.2Por Rubem Queiroz Cobra
Doutor em Geologia e bacharel em Filosofia

Filósofo e cientista político inglês, Thomas Hobbes nasceu em Westport, hoje parte de Malmesbury (Cidade a alguns km a nordeste de Bristol e cerca de 140 km a oeste de Londres), no Wiltshire (Condado), em 5 de abril de 1588, e veio a falecer em 4 de dezembro de 1679.
Filho de outro Thomas Hobbes, sua infância foi marcada pelo medo da invasão da Inglaterra pelos espanhois, ao tempo da rainha Elizabete I (1558-1603).
Seu pai, clérigo anglicano, vigário de Westport, foi um homem turbulento e desapareceu após uma briga na porta de sua própria igreja, abandonando seus três filhos aos cuidados de seu irmão, que tinha um negócio de fabrico de luvas em Malmesbury.

Biografia de Nicolau Maquiavel

Maquiavel é considerado o ''pai'' da ciência política, e seus textos são estudados e analisados em escolas e universidades de todo o mundo.

s_portrait2Uma vida no seu tempo

José Nivaldo Júnior

Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, em 3 de maio de 1469, sendo o terceiro dos quatro filhos (dois homens, duas mulheres) de Bernardo Machiavelli e Bartolomeu Nelli. Pertencia a uma família tradicional, que não chegava a ser abastada, com pelo menos dois séculos de existência em Florença. Em seu livro Para Conhecer o Pensamento de Maquiavel, Duvernoy afirma que a família Machiavelli era “honorável ideologicamente, à vontade nesta Florença comunal onde vivem como cidadãos de artes subalternas”.

Biografia de Karl Marx

Suas ideias modificaram a forma como vemos nossas relações econômicas, sociais e culturais.

Karl_Marx_2Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista.
O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, História, Sociologia, Ciência Política, Antropologia, Psicologia, Economia, Comunicação, Arquitetura, Geografia e outras. Em uma pesquisa da rádio BBC de Londres, realizada em 2005, Karl Marx foi eleito o maior filósofo de todos os tempos.[1]

Ideais de Joseph Conrad

Joseph Conrad - retrato pintado

O modo lúmpen de estar no mundo

Cristóvão Feil

Sociólogo e ensaísta.

“Durante um certo tempo eu sentia que ainda fazia parte de um mundo em que as coisas eram simples e claras, mas essa impressão não durava muito.” (Marlow, personagem da obra “O coração das trevas”, de Joseph Conrad.)

Zygmunt Bauman exalta a capacidade da narrativa dos romancistas de iluminarem os meandros da experiência humana de estar no mundo. O grande sociólogo contemporâneo, nascido na Polônia, faz essa constatação para espicaçar a academia e o que ele considera a alienação de alguns profissionais de ciências sociais. Para Bauman, a literatura consegue alcançar os interstícios, as frinchas da realidade, aonde a pesquisa sociológica jamais chegou. Para ele, os literatos são capazes de “reproduzir a não-determinação, a não-finalidade, a ambivalência obstinada e insidiosa da experiência humana e a ambigüidade de seu significado”. E para ilustrar cita Borges, Tolstoi, Balzac, Dickens, Dostoievski, Kafka, Thomas Morus. Mas poderia ter citado um conterrâneo seu, que, a exemplo dele, fez a sua vida profissional na Inglaterra e, portanto, em língua inglesa, que foi Joseph Conrad.

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Biografia de Heródoto

É considerado o “Pai da História”, por ter sido o primeiro homem a tentar um estudo ordenado e objetivo das inter-relações entre os eventos históricos.

herodoto Heródoto (em grego, Ἡρόδοτος - Hēródotos, na transliteração) foi um geógrafo e historiador grego, continuador de Hecateu de Mileto, nascido no século V a.C. (485?–420 a.C.) em Halicarnasso (hoje Bodrum, na Turquia).
Foi o autor da história da invasão persa da Grécia nos princípios do século V a.C., conhecida simplesmente como As histórias de Heródoto. Esta obra foi reconhecida como uma nova forma de literatura pouco depois de ser publicada.
Antes de Heródoto, tinham existido crónicas e épicos, e também estes haviam preservado o conhecimento do passado. Mas Heródoto foi o primeiro não só a gravar o passado mas também a considerá-lo um problema filosófico ou um projecto de pesquisa que podia revelar conhecimento do comportamento humano. A sua criação deu-lhe o título de "pai da história" e a palavra que utilizou para o conseguir, história, que previamente tinha significado simplesmente "pesquisa", tomou a conotação atual de "história".
A obra Histórias foi frequentemente acusada no velho mundo de influenciável, imprecisa e plagiária. Ataques semelhantes foram preconizados por alguns pensadores modernos, que defendem que Heródoto exagerou na extensão das suas viagens e nas fontes criadas. Contudo, o respeito pelo seu rigor tem aumentado na última metade do século, sendo actualmente reconhecido não apenas como pioneiro na história, mas também na etnografia e antropologia.

Biografia de Homero

Homero2net


Homero (em grego, Ὅμηρος - Hómēros, na transliteração) foi o primeiro grande poeta grego cuja obra chegou até nós. Teria vivido no século VIII a.C., período coincidente com o ressurgimento da escrita na Grécia. Consagrou o género épico com as obras Ilíada e Odisséia. Além destas, mas sem respaldo histórico ou literário, são a ele atribuídas as obras Margites, poema cômico a respeito de um herói trapalhão; a Batracomiomaquia, paródia burlesca da Ilíada que relata uma guerra fantástica entre ratos e rãs, e os Hinos homéricos.

Biografia de Joseph Conrad

Joseph ConradJósef Teodor Konrad Korzeniowski nasceu em 1857, na cidade de Berdichev, na Ucrânia, uma região que foi parte da Polônia mas na época estava sobre controle russo. Seu pai, Apollo Korzeniowksi, poeta e tradutor de literatura francesa e inglesa, criou o garoto num ambiente efervescente, num país onde se falavam quatro línguas, havia quatro religiões e diferentes classes sociais em combate. Por serem szlachta, uma classe herditária abaixo da aristocracia que possuia qualidades de nobreza, seu pai detinha poder político.

Porém, em 1861, envolvido em um movimento contra o domínio Czarista, Apollo teve que se exilar em Volgoda, norte da Rússia, junto com sua família. Foram sustentados pela Igreja Católica, o jovem Joseph contraiu pneumonia e sua mãe faleceu em 1865, de tuberculose.

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Apollo criou o garoto com trabalhos de Dickens, Fenimore Cooper e do Capitão Marryat. Em 1869 Apollo morre de tuberculose. Conrad vai então para a Suíça, abrigado com seu tio materno, Tadeusz Bobrowski, que o influenciou definitivamente. Ele volta à Polônia e frequenta escolas em Cracóvia, onde criou tantos problemas que seu tio teve que permitir que ele tentasse a vida de marinheiro. Seus amigos boêmios, o introduziram à ópera, ao drama e ao teatro.

Mas a vida marítima o chamava. Conseguiu se tornar observador em alguns barcos. Na metade da década de 1870, ele se juntou à Marinha Mercante da França como aprendiz e fez três viagens às Índias Ocidentais entre 1875 e 1878, para evitar ter que servir ao Exército Russo. Também se envolveu em contrabando de armas para a Espanha, que quase acabou em tragédia, com Conrad tentando o suicídio.

Entrou para a marinha Mercante Britânica em 1880. E depois de longos dezesseis anos nos navios da Rainha, conseguiu o comando de uma embarcação em 1886. No mesmo ano conseguiu a cidadania britânica. Em 1889 perdeu o direito de ser russo e assim poder visitar a Polônia novamente. Mudou seu nome para Joseph Conrad.

Em 1890 foi contratado como capitão de um navio que iria atravessar o Congo, onde padeceu de malária e desinteria. Esta experiência foi fundamental para o livro “O Coração das Trevas”, de 1902. Sua fúria e condenação do colonialismo foi brutal. Em 1894 abandonou o mar definitivamente. E decidiu se dedicar à literatura. Aos 36 anos se estabeleceu definitivamente na Inglaterra.

Conrad é talvez o último dentre os grandes viajantes da literatura de língua inglesa. Ao lado de Melville e Stevenson, deu colorações épicas a uma era de comércio marítimo e expansão colonial, transformando sua experiência na Marinha Mercante em fonte para uma obra que insufla na prosa européia "a liberdade das grandes águas do globo", conforme escreve em "A Linha de Sombra".

Em 1895 publicou “Almayer`s Folly”, trabalho que consumiu cinco de seus anos. Uma das grandes inovações de Conrad foi introduzir, sob a aparência do simples romance de aventuras, uma dimensão psicológica profunda entre os personagens, de forma a dar conta da tragédia existencial da condição humana.

Em 1896, casou-se com Jessie George e mudou-se para Kent. Entre 1900 e 1914 produziu uma séria de obras-primas: Lord Jim, Juventude, Tufão, Nostromo e Chance.

O filósofo Bertrand Russell, que veio conhecê-lo em seguida da sua chegada a Inglaterra, tinha verdeiro fascínio por sua obra, em especial, "O Coração das Trevas". (O grau de amizade foi tal que Russell batizou um de seus filhos com o nome "Conrad".)

Considerado pela crítica mundial como um dos mais notáveis escritores de língua inglesa, suas obras são contos românticos do mar, da empresa colonial e dos bastidores políticos. Têm, no entanto, uma profundidade psicológica e uma ética própria que revelam, com riqueza poética, uma compreensão compassiva da solidão da alma.

Ideais de Liev Tolstói

Tolstói com pena em punho

Proximidade com o anarquismo

Para Tolstoi, os Estados, as igrejas, os tribunais e os dogmas eram apenas ferramentas de dominação de uns poucos homens sobre outros, porém repudiava a classificação de seus ideais como sendo anarquistas. Foi citado pelo escritor anarquista russo Piotr Kropotkin no artigo Anarquismo da Enciclopédia Britânica de 1911 e alguns pensadores o consideram como um dos nomes do Anarquismo Cristão. Outra aproximação com o anarquismo se deu em 1862, quando Tolstói, em viagem pela Europa, visitou o autor anarquista Proudhon. Este estava a escrever um texto chamado "La guerre et la paix", cujo título Tolstói propositalmente utilizou em seu maior romance.

O escritor não se auto-encaixava no anarquismo e não acreditava em guerras e revoluções violentas como solução para quaisquer problemas, mas sim em revoluções morais individuais que levariam à verdadeiras mudanças. Afirmava que suas teses se baseavam na vida simples e próxima à natureza dos camponeses e no evangelho e não nas teorias sociais de seu tempo.

A busca pelo natural
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Apesar de afirmar ter-se convertido no último período de sua vida e de renegar seus trabalhos mais famosos, encontram-se nestes mesmos textos diversas referências sobre a busca do autor por uma vida simples e próxima à natureza. Segundo o escritor George Woodcock em "A História das idéias e movimentos anarquistas", em todos os romances que Tolstoi escreveu quando mais novo, ele "considera a vida tanto mais verdadeira quanto mais próxima da natureza".

Vários foram os personagens criados nesta época que representavam o ideal de vida simples e natural. Em "Os Cossacos" são os camponeses meio selvagens de uma área remota do Cáucaso; Em Guerra e Paz é o personagem Platão que é descrito no livro como a personificação da verdade e da simplicidade: "Suas palavras e ações brotam dele com a mesma espontaneidade que o aroma brota da flor". Em Anna Karenina outro camponês, também chamado Platão, é o símbolo desta aspiração de Tolstói.

Ainda antes, na infância, Tolstói alimentava, junto aos irmãos, um sonho de fraternidade total. Eles acreditavam que o círculo fraterno que formavam poderia ser expandido e englobar a humanidade inteira, eliminando todos os problemas. O local onde esta utopia foi idealizada, sob a sombra de uma árvore em um bosque da Rússia, é o local onde foi enterrado Tolstói, conforme ele pedira, e também mais um seu irmão.

Pacifismo

Tolstoi ficou famoso por ser um pacifista. Nas palavras de Mahatma Gandhi, com quem Tolstói trocou correspondência, o escritor foi o maior "apóstolo da não-violência". No livro "O Reino de Deus está em vós", Tolstoi baseia-se no Sermão da Montanha para afirmar que não se deve resistir ao mal utilizando-se do próprio mal.

No mesmo livro, continuando seu raciocínio pacifista, o escritor afirma ser contrário ao serviço militar obrigatório (e ao militarismo como um todo). Ele também defende e exalta povos como os Quakers, que buscam a simplicidade, a autonomia e não utilizam de violência.

Religiosidade sem dogmas

Foi excomungado pela Igreja Ortodoxa Russa, religião dominante no seu país, depois de tanto critica-la. O escritor entendia como dogmas irracionais, que serviam para dominar o povo, alguns dos conceitos mais caros à Igreja. Considerava e seguia a doutrina de Jesus, mas achava impossível, por exemplo, que Jesus pudesse ser um homem e Deus, ao mesmo tempo. Para Tolstoi, Deus estava nas próprias pessoas e em suas ações e Jesus teria sido, para ele, o homem que melhor soube exprimir uma conduta moral que gerasse justiça, felicidade e elevasse espiritualmente a todos os homens.

Seu cristianismo exacerbado, no fim de sua vida, assemelhava-se ao cristianismo primitivo. Em alguns trabalhos publicados, seus textos foram muito mais longe que suas atitudes pessoais, como em "Sonata a Kreutzer", que mostra uma tendência a exaltar o celibato, porém o escritor ainda teve filhos depois desta obra. Pouco antes de sua morte, seus amigos o aconselharam a se retratar com a Igreja, este porém, recusando-se.

Biografia de Liev Tolstói

Tolstoy

Liev Tolstói, também conhecido como Léon Tolstói ou Leão Tolstoi ou Leo Tolstoy, Lev Nikoláievich Tolstói (Yasnaya Polyana, 9 de setembro de 1828 — Astapovo, 20 de novembro de 1910) é considerado um dos maiores escritores de todos os tempos.

Além de sua fama como escritor, Tolstoi ficou famoso por tornar-se, na velhice, um pacifista, cujos textos e idéias batiam de frente com as igrejas e governos, pregando uma vida simples e em proximidade à natureza.

Junto a Fiódor Dostoiévski, Gorki e Tchecov, Tolstói foi um dos grandes da literatura russa do século XIX. Suas obras mais famosas são Guerra e Paz, sobre as campanhas de Napoleão na Rússia, e Anna Karenina, onde denuncia o ambiente hipócrita da época e realiza um dos retratos femininos mais profundos e sugestivos da Literatura.

Morreu aos 81 anos, de pneumonia, durante uma fuga de sua casa, buscando viver uma vida simples.

Infância e juventude

Com a morte prematura dos pais, foi educado por preceptores. Em 1851, na juventude, o sentimento de vazio existencial levou-o a alistar-se no exército da Rússia. Tal experiência colaboraria para que, mais tarde, se tornasse pacifista.

Durante esta época de sua juventude, Tolstoi bebia muito, perdia muito dinheiro no jogo e dedicava muitas noites para ter encontros com prostitutas. Mais tarde, o velho escritor repudiaria esta fase de sua vida.

Infância e juventude

Com a morte prematura dos pais, foi educado por preceptores. Em 1851, na juventude, o sentimento de vazio existencial levou-o a alistar-se no exército da Rússia. Tal experiência colaboraria para que, mais tarde, se tornasse pacifista.

Durante esta época de sua juventude, Tolstoi bebia muito, perdia muito dinheiro no jogo e dedicava muitas noites para ter encontros com prostitutas. Mais tarde, o velho escritor repudiaria esta fase de sua vida.

Conversão

Seguindo ao pé da letra a sua interpretação dos ensinamentos cristãos, Tolstói encontrou o que procurava, cristalizando-se então os princípios que norteariam sua vida a partir daquele momento.

O cristianismo do escritor recusou a autoridade de qualquer governo organizado e de qualquer igreja. Criticou também o direito à propriedade privada e os tribunais e pregou o conceito de não-violência. Para difundir suas idéias Tolstoi dedicou-se, em panfletos, ensaios e peças teatrais, a criticar a sociedade e o intelectualismo estéril. Tais idéias postas tão explicitamente causaram confusão nos fãs do famoso escritor e influenciariam um importante fã: Gandhi, nesta época ainda na África do Sul.

Após sua "conversão", Tolstói deixou de beber e fumar, tornou-se vegetariano e passou a vestir-se como camponês. Convencido de que ninguém deve depender do trabalho alheio passou a limpar seus aposentos, lavrar o campo e produzir as próprias roupas e botas. Suas idéias atraíram um séquito de seguidores, que se denominavam "tolstoianos". Decidiu abrir mão de receber os direitos autorais dos livros que viria a escrever, só voltou a querer utilizar este dinheiro quando precisou angariar fundos para transportar para o Canadá uma comunidade de camponeses perseguidos pelo governo.

Tolstoi chegou a ser vigiado pela polícia do czar. Devido a suas idéias e textos, foi excomungado pela Igreja Ortodoxa russa, em 1901. Alguns de seus amigos e seguidores foram também exilados. Tolstoi somente não foi preso porque era adorado em todo o mundo como um dos maiores nomes da arte de seu tempo.

Tolstoi, porém, não conseguia alcançar a simplicidade em que acreditava. Sua família, especialmente a mulher Sônia, cobravam-lhe os luxos e riquezas aos quais estavam acostumados. Os filhos davam razão a mãe, a quem Tolstói amava e que ameaçava se matar quando o escritor fazia menção de abandonar a casa.

Sônia, que havia lhe dedicado a vida, cobrava que o escritor deixasse para ela, em testamento, os direitos autorais das obras que fez na fase final de sua vida. Tolstoi, por sua vez, elaborou um testamento secreto, no qual passaria todos os direitos autorais a um tolstoiano de nome Chertkov, que tornaria sua obra pública.

Aos 82 anos de idade, Tolstoi decide, enfim, fugir de casa e abandonar a família para largar aquela vida na qual ele não mais acreditava.

Morte

Durante alguns dias a fuga foi um sucesso. Nos trens e nas estações por que passava, Tolstoi era reconhecido por todos, já que era o homem mais famoso da Rússia. Porém, devido a sua preferência em viajar em vagões de terceira classe, onde havia frio e fumaça, o já debilitado escritor contraiu uma pneumonia, que foi agravando rapidamente. No dia 20 de novembro de 1910, o velho escritor morreu durante a fuga, de pneumonia, na estação ferroviária de Astapovo, província de Riazan.

O trem funerário que trazia seu corpo foi recebido por camponeses e operários que viviam próximos à propriedade dos Tolstoi. Seu caixão foi carregado seguido por uma multidão de 3 a 4 mil pessoas. O número teria sido ainda maior se o governo de São Petesburgo não tivesse proibido a vinda de trens especiais de Moscou para o enterro do escritor. Sua morte foi noticiada nos principais jornais do mundo.

Fonte: http://www.cultura.dequalidade.com.br

Aristóteles - Biografia - Primeira Parte

A Vida e as Obras - Primeira Parte



Filho de Nicômaco, amigo e médico pessoal do rei macedônio Amintas II, pai de Filipe II da Macedônia. É provável que o interesse de Aristóteles por biologia e fisiologia decorra da atividade médica exercida pelo pai e pelo tio, e que remonta a dez gerações.


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Com cerca de 16 ou 17 anos partiu para Atenas, maior centro intelectual e artístico da Grécia. Como muitos outros jovens da época, foi para lá prosseguir os estudos. Duas grandes instituições disputavam a preferência dos jovens: a escola de Isócrates, que visava preparar o aluno para a vida política, e Platão e sua Academia, com preferência à ciência (episteme) como fundamento da realidade. Apesar do aviso de que, quem não conhecesse Geometria ali não deveria entrar, Aristóteles decidiu-se pela Academia platônica e nela permaneceu 20 anos, até 347 a.C., ano que morreu Platão.

Com a morte do grande mestre e com a escolha do sobrinho de Platão, Espeusipo, para a chefia da Academia, Aristóteles partiu para Assos com alguns ex-alunos. Dois fatos parecem se relacionar com esse episódio: Espeusipo representava uma tendência que desagradava imensamente Aristóteles, isto é, a matematização da filosofia; e Aristóteles ter-se sentido preterido (ou rejeitado), já que se julgava o mais apto para assumir a direção da Academia.

Em Assos, Aristóteles fundou um pequeno círculo filosófico com a ajuda de Hérmias, tirano local e eventual ouvinte de Platão. Lá ficou por três anos e casou-se com Pítias, sobrinha de Hérmias. Assassinado Hérmias, Aristóteles partiu para Mitilene, na ilha de Lesbos, onde realizou a maior parte das famosas investigações biológicas. No ano de 343 a.C. chamado por Filipe II, tornou-se preceptor de Alexandre, função que exerceu até 336 a.C., quando Alexandre subiu ao trono.




Neste mesmo ano, de volta a Atenas, fundou o «Lykeion», origem da palavra Liceu cujos alunos ficaram conhecidos como peripatéticos (os que passeiam), nome decorrente do hábito de Aristóteles de ensinar ao ar livre, muitas vezes sob as árvores que cercavam o Liceu. Ao contrário da Academia de Platão, o Liceu privilegiava as ciências naturais. Alexandre mesmo enviava ao mestre exemplares da fauna e flora das regiões conquistadas. O trabalho cobria os campos do conhecimento clássico de então, filosofia, metafísica, lógica, ética, política, retórica, poesia, biologia, zoologia, medicina e estabeleceu as bases de tais disciplinas quanto a metodologia científica.

Aristóteles dirigiu a escola até 324 a.C., pouco depois da morte de Alexandre. Os sentimentos antimacedônios dos atenienses voltaram-se contra ele que, sentindo-se ameaçado, deixou Atenas afirmando não permitir que a cidade cometesse um segundo crime contra a filosofia (alusão ao julgamento de Sócrates). Deixou a escola aos cuidados do principal discípulo, Teofrasto (372 a.C. - 288 a.C.) e retirou-se para Cálcis, na Eubéia. Nessa época, Aristóteles já era casado com Hérpiles, uma vez que Pítias havia falecido pouco tempo depois do assassinato de Hérmias, seu protetor. Com Hérpiles, teve uma filha e o filho Nicômaco. Morreu a 322 a.C.


Em breve... O pensamento aristotélico

Fontes:
1. ↑ João Silva. História da Aquariofilia (em português). Vida Aquática. Página visitada em 18 de abril de 2009.
2. ↑ Zylberstajn, Arden "A Evolução das Concepções sobre Força e Movimento" no site do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil) (em inglês) acessado a 21 de agosto de 2009



Sófocles - Biografia


Um dos mais importantes escritores gregos de tragédia

Sófocles (em grego, Σοφοκλῆς – Sophoklês, na transliteração) (496 a.C.-406 a.C.) foi um dramaturgo grego, um dos mais importantes escritores de tragédia ao lado de Ésquilo e Eurípedes. Suas peças retratam personagens nobres e da realeza. Filho de um rico mercador, nasceu em Colono, perto de Atenas, na época do governo de Péricles, o apogeu da cultura helênica.

Escreveu cerca de 120 peças, das quais apenas sete "sobrevivem" até os dias de hoje, e também trabalhou como ator. Foi ordenado sacerdote de Asclépio, o deus da medicina, e eleito duas vezes para a Junta de Generais, que administrava os negócios civis e militares de Atenas. Dirigiu o departamento do Tesouro, que controlava os fundos da Confederação de Delos.





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Em suas tragédias, mostra dois tipos de sofrimento: o que decorre do excesso de paixão e o que é conseqüência de um acontecimento acidental (destino). Reduziu a importância do coro no teatro grego, relegando-o ao papel de observador do drama que se desenrola à sua frente. Também aperfeiçoou a cenografia e aumentou o número de elementos do coro de 12 para 15, porém esse número pode variar de acordo com o poeta que define a tragédia. Sua concepção teatral foi inovadora e elevou o número de atores de dois para três. Suas peças "sobreviventes" são:



  • Ájax
  • Antígona
  • As Traquínias
  • Édipo Rei
  • Electra
  • Filoctetes
  • Édipo em Colono

Sócrates - Biografia

Um divisor de águas na história da filosofia terrena

Socrates_LouvreSócrates (em grego antigo: Σωκράτης, transl. Sōkrátēs; 469–399 a.C.) foi um filósofo ateniense, um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental, e um dos fundadores da atual Filosofia Ocidental. As fontes mais importantes de informações sobre Sócrates são Platão, Xenofonte e Aristóteles (Alguns historiadores afirmam só se poder falar de Sócrates como um personagem de Platão, por ele nunca ter deixado nada escrito de sua própria autoria.). Os diálogos de Platão retratam Sócrates como mestre que se recusa a ter discípulos, e um homem piedoso que foi executado por impiedade. Sócrates não valorizava os prazeres dos sentidos, todavia se escalava o belo entre as maiores virtudes, junto ao bom e ao justo. Dedicava-se ao parto das idéias (Fedro) dos cidadãos de Atenas, mas era indiferente em relação a seus próprios filhos.

O julgamento e a execução de Sócrates são eventos centrais da obra de Platão (Apologia e Críton). Sócrates admitiu que poderia ter evitado sua condenação (beber o veneno chamado cicuta) se tivesse desistido da vida justa. Mesmo depois de sua condenação, ele poderia ter evitado sua morte se tivesse escapado com a ajuda de amigos. A razão para sua cooperação com a justiça da pólis e com seus próprios valores mostra uma valiosa faceta de sua filosofia, em especial aquela que é descrita nos diálogos com Críton.




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Vida

Detalhes sobre a vida de Sócrates derivam de três fontes contemporâneas: os diálogos de Platão, as peças de Aristófanes e os diálogos de Xenofonte. Não há evidência de que Sócrates tenha ele mesmo publicado alguma obra. As obras de Aristófanes retratam Sócrates como um personagem cômico e sua representação não deve ser levada ao pé da letra.

Sócrates casou-se com Xântipe, que era bem mais jovem que ele, e teve três filhos: Lamprocles, Sophroniscus e Menexenus. Seu amigo Críton criticou-o por ter abandonado seus filhos quando ele se recusou a tentar escapar antes de sua execução, mostrando que ele (assim como seus outros discípulos), parece não ter entendido a mensagem que Sócrates tenta passar sobre a morte (diálogo Fédon), antes de ser executado.

Não se sabe ao certo qual o trabalho de Sócrates, se é que houve outro além da Filosofia. De acordo com algumas fontes, Sócrates aprendeu a profissão de oleiro com seu pai. Na obra de Xenofonte, Sócrates aparece declarando que se dedicava àquilo que ele considerava a arte ou ocupação mais importante: maiêutica, o parto das idéias. A maiêutica socrática funcionava a partir de dois momentos essenciais: um primeiro em que Sócrates levava os seus interlocutores a pôr em causa as suas próprias concepções e teorias acerca de algum assunto; e um segundo momento em que conduzia os interlocutores a uma nova perspectiva acerca do tema em abordagem. Daí que a maiêutica consistisse num autêntico parto de ideias pois, mediante o questionamento dos seus interlocutores, Sócrates levava-os a colocar em causa os seus "preconceitos" acerca de determinado assunto, conduzindo-os a novas ideias acerca do tema em discussão. Platão afirma que Sócrates não recebia pagamento por suas aulas. Sua pobreza era prova de que não era um sofista.

Várias fontes, inclusive os diálogos de Platão, mencionam que Sócrates tinha servido ao exército em várias batalhas. Na Apologia, Sócrates compara seu período no serviço militar a seus problemas no tribunal, e diz que qualquer pessoa no júri que imagine que ele deveria se retirar da filosofia deveria também imaginar que os soldados devessem bater em retirada quando era provável que pudessem morrer em uma batalha.

Algumas curiosidades: Sócrates costumava caminhar descalço e não tinha o hábito de tomar banho. Em certas ocasiões, parava o que quer que estivesse fazendo, ficando imóvel por horas, meditando sobre algum problema. Certa vez o fez descalço sobre a neve, segundo os escritos de Platão, o que demonstra o caráter legendário da figura Socrática.




Idéias filosóficas

As crenças de Sócrates, em comparação às de Platão, são difíceis de discernir. Há poucas diferenças entre as duas idéias filosóficas. Conseqüentemente, diferenciar as crenças filosóficas de Sócrates, Platão e Xenofonte é uma tarefa difícil e deve-se sempre lembrar que o que é atribuído a Sócrates pode refletir o pensamento dos outros autores.

Se algo pode ser dito sobre as idéias de Sócrates, é que ele foi moralmente, intelectualmente e filosoficamente diferente de seus contemporâneos atenienses. Quando estava sendo julgado por heresia e por corromper a juventude, usou seu método de elenchos para demonstrar as crenças errôneas de seus julgadores. Sócrates acredita na imortalidade da alma e que teria recebido, em um certo momento de sua vida, uma missão especial do deus Apolo Apologia, a defesa do logos apolíneo "conhece-te a ti mesmo".

Sócrates também duvidava da idéia sofista de que a arete (virtude) podia ser ensinada. Acreditava que a excelência moral é uma questão de inspiração e não de parentesco, pois pais moralmente perfeitos não tinham filhos semelhantes a eles. Isso talvez tenha sido a causa de não ter se importado muito com o futuro de seus próprios filhos. Sócrates freqüentemente diz que suas idéias não são próprias, mas de seus mestres, entre eles Pródico e Anaxágoras de Clazômenas .




Amor

No Simpósio, de Platão, Sócrates revela que foi a sacerdotisa Diotima de Mantinea que o iniciou nos conhecimentos e na genealogia do amor. As idéias de Diotima estão na origem do conceito socrático-platônico do amor.

Conhecimento

Sócrates sempre dizia que sua sabedoria era limitada à sua própria ignorância (Só sei que nada sei.). Ele acreditava que os atos errados eram conseqüências da própria ignorância. Nunca proclamou ser sábio. A intenção de Sócrates era levar as pessoas a se sentirem ignorantes de tanto perguntar, problematização sobre conceitos que as pessoas tinham dogmas, verdades. De tanto questionar, principalmente os sábios, começou arrebanhar inimigos.

Virtude

Sócrates acreditava que o melhor modo para as pessoas viverem era se concentrando no próprio desenvolvimento ao invés de buscar a riqueza material. Convidava outros a se concentrarem na amizade e em um sentido de comunidade, pois acreditava que esse era o melhor modo de se crescer como uma população. Suas ações são provas disso: ao fim de sua vida, aceitou sua sentença de morte quando todos acreditavam que fugiria de Atenas, pois acreditava que não podia fugir de sua comunidade. Acreditava que os seres humanos possuíam certas virtudes, tanto filosóficas quanto intelectuais. Dizia que a virtude era a mais importante de todas as coisas.

Política

Diz-se que Sócrates acreditava que as idéias pertenciam a um mundo que somente os sábios conseguiam entender, fazendo com que o filósofo se tornasse o perfeito governante para um Estado. Se opunha à democracia aristocrática que era praticada em Atenas durante sua época,essa mesma ídéia surge nas Leis,em Platão e Sócrates não deixou nenhum escrito,nem ao menos sobre política.Tudo que sabemos sobre seus pensamento está na obra de Platão, seu discípulo.




Ruptura e Legado

Sócrates provocou uma ruptura sem precendentes na história da Filosofia grega, por isso ela passou a considerar os filósofos entre pré-socráticos e pós-socráticos. Os sofistas, grupo de filósofos (embora seja negado por Platão) originários de várias cidades, viajavam pelas pólis, onde discursavam em público e ensinavam suas artes, como a retórica, em troca de pagamento. Sócrates se assemelhava exteriormente a eles, exceto no pensamento. Platão afirma que Sócrates não recebia pagamento por suas aulas. Sua pobreza era prova de que não era um sofista. Para os sofistas tudo deveria ser avaliado segundo os interesses do homem e da forma como este vê a realidade social(subjetividade). Isso significa que, segundo essa corrente de pensamento, as regras morais, as posições políticas e os relacionamentos sociais deveriam ser guiados conforme a conveniência individual. Para este fim qualquer pessoa poderia se valer de um discurso convicente, mesmo que falso ou sem conteúdo. Os sofistas usavam, de fato, complicados jogos de palavras, no discurso para demonstrar a verdade daquilo que se pretendia alcançar, este tipo de argumento ganhou o nome de sofisma. Em resumo, a sofística destruia os fundamentos de todo conhecimento, já que tudo seria relativo (relativismo) e os valores seriam subjetivos, assim como impedia o estabelecimento de um conjunto de normas de comportamento que garantissem os mesmos direitos para todos os cidadãos da pólis. Tanto quanto os sofistas, Sócrates abandonou a preocupação em explicar e se concentrou no problema do homem. No entanto, contrariamente aos sofistas, Sócrates travou uma polêmica profunda com estes, pois procurava um fundamento último para as interrogações humanas ( O que é o bem? O que é a virtude? O que é a justiça?), enquanto os sofistas situavam as suas reflexões a partir dos dados empíricos, o sensório imediato, sem se preocupar com a investigação de um essência da virtude, da justiça do bem etc., a partir da qual a própria realidade empírica pudesse ser avaliada.


Bibliografia

* COTRIM, Gilberto. Fundamento da Filosofia, 2000;
* CHALITA, Ga briel. Vivendo a Filosofia, 2005;
* GUTHRIE, William K. C.. Socrates. Cambridge: University Press, 1994;
* MAGALHÃES-VILHENA, V. de. O problema de Sócrates. O Sócrates histórico e o Sócrates platônico. Lisboa: Gulbenkian, 1984;
* MOSSÉ, Claude. O processo de Sócrates. Tradução de Arnaldo Marques. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987;
* SPINELLI, Miguel. Questões Fundamentais da Filosofia Grega. São Paulo: Loyola, 2006, pp. 45-186;
* WOLFF, Francis. Socrate. Paris: Presses Universitaires de France, 2000.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates


Mortimer Adler - Biografia

Uma biografia brilhante


Mortimer Jerome Adler (Nova Iorque, 28 de dezembro de 1902 — 28 de junho de 2001) foi um filósofo aristotélico e escritor estadunidense.

Biografia

Nasceu em Nova Iorque, em uma família judia. Seu pai era vendedor de jóias. Abandonou a escola aos 14 anos e foi trabalhar como secretário e contínuo no jornal New York Sun, almejando tornar-se jornalista. Um ano depois, freqüentou aulas noturnas na Columbia University para melhorar sua escrita. Foi lá que ele tomou contato e começou a se interessar, depois de ler a autobiografia do filósofo ingles John Stuart Mill, e os grandes filósofos e pensadores da civilização ocidental. Adler direcionou sua leitura depois de aprender que Mill tinha lido Platão com apenas cinco anos de idade, enquanto ele mesmo não tinha lido nada sobre o filósofo grego até então. Um vizinho emprestou-lhe um livro de Platão e Adler foi seduzido pela filosofia definitivamente. Decidiu então estudar filosofia em Columbia, onde recebeu uma bolsa de estudos. Porque não ter aprendido a nadar e não ter disposição para participar de outras atividades atléticas, Adler não cumpriu os requisitos mínimos para completar a graduação. Isso não impediu que ele terminasse as disciplinas necessárias do curso, e Columbia concedeu o B.A. (Bachelor in Arts, Bacharel em Artes) a Adler em 1984 em reconhecimento ao seu trabalho.

Adler também promoveu a idéia de que a filosofia deveria ser integrada com a ciência, a literatura e a religião. Em 2000, Adler converteu-se ao Catolicismo Romano e foi batizado.

O filósofo é o criador do conceito de Grande Conversação.



A tradução biográfica mais completa pode ser vista aqui!

Mortimer J. Adler foi presidente e co-fundador com Max Weismann, do Centro para o Estudo das grandes idéias e editor-chefe de seu jornal "A filosofia é um problema de todos", fundador e director do Institute for Philosophical Research, Presidente do Conselho de Editores da Encyclopaedia Britannica, Inc., editor-chefe do "Grandes Livros do Mundo Ocidental" e "O Syntopicon: um índice para as Grandes Idéias", editor de "The Great Ideas Today" (todos publicados pela Encyclopaedia Britannica), co-fundador e administrador honorário do Instituto Aspen, Instrutor passado na Universidade de Columbia, professor emérito da Universidade de Chicago (1930-52).

Biografia de Platão

Responsável pela propagação do pensamento socrático

primeira parte

Platão de Atenas (Atenas,428/27– Atenas, 347 a.C.) foi um filósofo grego.

Discípulo de Sócrates, fundador da Academia e mestre de Aristóteles. Acredita-se que seu nome verdadeiro tenha sido Arístocles; Platão era um apelido que, provavelmente, fazia referência à sua característica física, tal como o porte atlético ou os ombros largos, ou ainda a sua ampla capacidade intelectual de tratar de diferentes temas. Πλάτος (plátos) em grego significa amplitude, dimensão, largura. Sua filosofia é de grande importância e influência. Platão ocupou-se com vários temas, entre eles ética, política, metafísica e teoria do conhecimento.

Veja também:

Platão nasceu em Atenas, provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. um ano após a morte do estadista Péricles. Seu pai, Aristão, tinha como ancestral o rei Codros e sua mãe, Perictione, tinha Sólon entre seus antepassados. Inicialmente, Platão entusiasmou-se com a filosofia de Crátilo, um seguidor de Heráclito. No entanto, por volta dos 20 anos, encontrou o filósofo Sócrates e tornou-se seu discípulo até a morte deste. Pouco depois de 399 a.C., Platão esteve em Mégara com alguns outros discípulos de Sócrates, hospedando-se na casa de Euclides. Em 388 a.C., quando já contava quarenta anos, Platão viajou para a Magna Grécia com o intuito de conhecer mais de perto comunidades pitagóricas. Nesta ocasião, veio a conhecer Arquitas de Tarento. Ainda durante essa viagem, Dionísio I convidou Platão para ir à Siracusa, na Sicília. Platão partiu para Siracusa com a esperança de lá implantar seus ideais políticos. No entanto, acabou se desentendendo com o tirano local e retornou para Atenas.

Vida
Em seu retorno, fundou a Academia. A instituição logo adquiriu prestígio e a ela acorriam inúmeros jovens em busca de instrução e até mesmo homens ilustres a fim de debater idéias. Em 367 a.C., Dionísio I morreu, e Platão retornou a Siracusa a fim de mais uma vez tentar implementar suas idéias políticas na corte de Dionísio II. No entanto, o desejo do filósofo foi novamente frustrado. Em 361 a.C. voltou pela última vez à Siracusa com o mesmo objetivo e pela terceira vez fracassa. De volta para Atenas em 360 a.C., Platão permaneceu na direção da Academia até sua morte, em 347 a.C.





Pensamento Platônico

Em linhas gerais, Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contato permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é a realidade imutável, igual a si mesma. A segunda são todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades dependentes, mutáveis e são imagens das realidades inteligíveis.

Tal concepção de Platão também é conhecida por Teoria das Idéias ou Teoria das Formas. Foi desenvolvida como hipótese no diálogo Fédon e constitui uma maneira de garantir a possibilidade do conhecimento e fornecer uma inteligibilidade relativa aos fenômenos.

Para Platão, o mundo concreto percebido pelos sentidos é uma pálida reprodução do mundo das Idéias. Cada objeto concreto que existe participa, junto com todos os outros objetos de sua categoria de uma Idéia perfeita. Uma determinada caneta, por exemplo, terá determinados atributos (cor, formato, tamanho etc). Outra caneta terá outros atributos, sendo ela também uma caneta, tanto quanto a outra. Aquilo que faz com que as duas sejam canetas é, para Platão, a Idéia de Caneta, perfeita, que esgota todas as possibilidades de ser caneta. A ontologia de Platão diz, então, que algo é na medida em que participa da Idéia desse objeto. No caso da caneta é irrelevante, mas o foco de Platão são coisas como o ser humano, o bem ou a justiça, por exemplo.

O problema que Platão propõe-se a resolver é a tensão entre Heráclito e Parmênides: para o primeiro, o ser é a mudança, tudo está em constante movimento e é uma ilusão a estaticidade, ou a permanência de qualquer coisa; para o segundo, o movimento é que é uma ilusão, pois algo que é não pode deixar de ser e algo que não é não pode passar a ser; assim, não há mudança.





Por exemplo, o que faz com que determinada árvore seja ela mesma desde o estágio de semente até morrer, e o que faz com que ela seja tão árvore quanto outra de outra espécie, com características tão diferentes? Há aqui uma mudança, tanto da árvore em relação a si mesma (com o passar do tempo ela cresce) quanto da árvore em relação a outra. Para Heráclito, a árvore está sempre mudando e nunca é a mesma, e para Parmênides, ela nunca muda, é sempre a mesma e sua mudança é uma ilusão .

Platão resolve esse problema com sua Teoria das Idéias. O que há de permanente em um objeto é a Idéia; mais precisamente, a participação desse objeto na sua Idéia correspondente. E a mudança ocorre porque esse objeto não é uma Idéia, mas uma incompleta representação da Idéia desse objeto. No exemplo da árvore, o que faz com que ela seja ela mesma e seja uma árvore (e não outra coisa), a despeito de sua diferença daquilo que era quando mais jovem e de outras árvores de outras espécies (e mesmo das árvores da mesma espécie) é a sua participação na Idéia de Árvore; e sua mudança deve-se ao fato de ser uma pálida representação da Idéia de Árvore.

Platão também elaborou uma teoria gnosiológica, ou seja, uma teoria que explica como se pode conhecer as coisas, ou ainda, uma teoria do conhecimento. Segundo ele, ao ver um objeto repetidas vezes, uma pessoa se lembra, aos poucos, da Idéia daquele objeto que viu no mundo das Idéias. Para explicar como se dá isso, Platão recorre a um mito (ou uma metáfora) segundo a qual, antes de nascer, a alma de cada pessoa vivia em uma estrela, onde se localizam as Idéias. Quando uma pessoa nasce, sua alma é "jogada" para a Terra, e o impacto que ocorre faz com que esqueça o que viu na estrela. Mas, ao ver um objeto aparecer de diferentes formas (como as diferentes árvores que se pode ver), a alma se recorda da Idéia daquele objeto que foi visto na estrela. Tal recordação, em Platão, chama-se anamnesis.


Veja a biografia na íntegra, clique aqui.


Obras de Platão em CD e DVD para ouvir e se instruir

Rubem-Alves-Biografia

"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro..."


Rubem Alves nasceu no dia 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, sul de Minas Gerais, naquele tempo chamada de Dores da Boa Esperança. A cidade é conhecida pela serra imortalizada por Lamartine Babo e Francisco Alves na música "Serra da Boa Esperança".


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A família mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1945, onde, apesar de matriculado em bom colégio, sofria com a chacota de seus colegas que não perdoavam seu sotaque mineiro. Buscou refúgio na religião, pois vivia solitário, sem amigos. Teve aulas de piano, mas não teve o mesmo desempenho de seu conterrâneo, Nelson Freire. Foi bem sucedido no estudo de teologia e iniciou sua carreira dentro de sua igreja como pastor em cidade do interior de Minas.

No período de 1953 a 1957 estudou Teologia no Seminário Presbiteriano de Campinas (SP), tendo se transferido para Lavras (MG), em 1958, onde exerce as funções de pastor naquela comunidade até 1963.

Casou-se em 1959 e teve três filhos: Sérgio (1959), Marcos (1962) e Raquel (1975). Foi ela sua musa inspiradora na feitura de contos infantis.

Em 1963 foi estudar em Nova York, retornando ao Brasil no mês de maio de 1964 com o título de Mestre em Teologia pelo Union Theological Seminary. Denunciado pelas autoridades da Igreja Presbiteriana como subversivo, em 1968, foi perseguido pelo regime militar. Abandonou a igreja presbiteriana e retornou com a família para os Estados Unidos, fugindo das ameaças que recebia. Lá, torna-se Doutor em Filosofia (Ph.D.) pelo Princeton Theological Seminary.

Sua tese de doutoramento em teologia, “A Theology of Human Hope”, publicada em 1969 pela editora católica Corpus Books é, no seu entendimento, “um dos primeiros brotos daquilo que posteriormente recebeu o nome de Teoria da Libertação”.

De volta ao Brasil, por indicação do professor Paul Singer, conhecido economista, é contratado para dar aulas de Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro (SP).

Em 1971, foi professor-visitante no Union Theological Seminary.

Em 1973, transferiu-se para a Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, como professor-adjunto na Faculdade de Educação.

No ano seguinte, 1974, ocupa o cargo de professor-titular de Filosofia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), na UNICAMP.

É nomeado professor-titular na Faculdade de Educação da UNICAMP e, em 1979, professor livre-docente no IFCH daquela universidade. Convidado pela "Nobel Fundation", profere conferência intitulada "The Quest for Peace".

Na Universidade Estadual de Campinas foi eleito representante dos professores titulares junto ao Conselho Universitário, no período de 1980 a 1985, Diretor da Assessoria de Relações Internacionais de 1985 a 1988 e Diretor da Assessoria Especial para Assuntos de Ensino de 1983 a 1985.

No início da década de 80 torna-se psicanalista pela Sociedade Paulista de Psicanálise.

Em 1988, foi professor-visitante na Universidade de Birmingham, Inglaterra. Posteriormente, a convite da "Rockefeller Fundation" fez "residência" no "Bellagio Study Center", Itália.

Na literatura e a poesia encontrou a alegria que o manteve vivo nas horas más por que passou. Admirador de Adélia Prado, Guimarães Rosa, Manoel de Barros, Octávio Paz, Saramago, Nietzsche, T. S. Eliot, Camus, Santo Agostinho, Borges e Fernando Pessoa, entre outros, tornou-se autor de inúmeros livros, é colaborador em diversos jornais e revistas com crônicas de grande sucesso, em especial entre os vestibulandos.

Afirma que é “psicanalista, embora heterodoxo”, pois nela reside o fato de que acredita que no mais profundo do inconsciente mora a beleza.

Após se aposentar tornou-se proprietário de um restaurante na cidade de Campinas, onde deu vazão a seu amor pela cozinha. No local eram também ministrados cursos sobre cinema, pintura e literatura, além de contar com um ótimo trio com música ao vivo, sempre contando com “canjas” de alunos da Faculdade de Música da UNICAMP.

O autor é membro da Academia Campinense de Letras, professor-emérito da Unicamp e cidadão-honorário de Campinas, onde recebeu a medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura.
Do site www.releituras.com

Biografia - James Hunter

JAMES-C-HUNTER
JAMES C. HUNTER é consultor-chefe da J. D. Associados, uma empresa de consultoria de relações de trabalho e treinamento. Com mais de 20 anos de experiência, Hunter é muito solicitado como instrutor e palestrante, principalmente nas áreas de liderança funcional e organização de grupos comunitários. Atualmente, ele mora em Michigan com a esposa e a filha.

Chefe da J.D. Hunter Associados, uma empresa de consultoria de relações de trabalho e treinamento. Com os seus ensinamentos, tem criado uma nova cultura do que é verdadeiramente a Liderança. Com mais de 20 anos de experiência, Hunter é muito solicitado como palestrante, na área de Liderança. Seus clientes incluem algumas das mais admiradas empresas do mundo, como Nestlé, American Express, Procter&Gamble, entre outros.

Perfil

Frase: “O que pensamos e no que acreditamos traz, no final, uma conseqüência pequena. A única coisa que traz grandes conseqüências é o que fazemos” (John Ruskin)

Nasceu em: Detroit – Michigan
No dia: 26 de junho de 1955
Música: Easy Listening e Folk
Livro: A Bíblia, principalmente o livro de João
Filme: Questão de Honra
Esporte: Futebol americano
Viagem: Parque Nacional Yosemite, na Califórnia

Ele por ele mesmo: “Sou um pai cristão e um marido que vislumbra glorificar Deus através de sua vida”

Virtude: Ensinar os princípios de liderança
Defeito: Falta de disciplina em tornar-se mais ativo fisicamente

Em entrevista à CIO, James C. Hunter, autor de "O Monge e o Executivo", fala sobre como inspirar equipes e contribuir para o êxito corporativo
O ato de "servir" pode lembrar submissão e fraqueza. Mas a idéia de agir de forma cooperativa nas organizações, a despeito de toda a competitividade que cerca esses ambientes, vem sendo bem-recebida por milhares de pessoas. Pelo menos é o que se conclui a partir da vendagem recorde de "O Monge e o Executivo: Uma História Sobre a Essência da Liderança", de James C. Hunter, que trata sobre liderança servidora. O livro, traduzido para dez línguas, já vendeu mais de 420 mil cópias somente no Brasil, país em que a tiragem média da primeira edição de um livro é de, em média, 5 mil exemplares.

Veja também: Biografias, O Monge e o Executivo, Biografia de Platão, Biografia de Deepak Chopra
Mais informações: www.jameshunter.com.br

Entre os CIOs brasileiros, é uma das leituras mais em voga. Quatro dentre os doze IT Leaders de 2005 (profissionais premiados pelo jornal COMPUTERWORLD por suas práticas de gestão em TI) elegeram "O Monge..." como seu livro de cabeceira. Osmar Marchini, CIO da Itaú Seguros, é um deles. "Esse livro foi uma descoberta. Indiquei-o para vários funcionários daqui", conta.

Hunter esteve no Brasil no fim de novembro para palestras sobre liderança em várias capitais. Para ele, esta nova abordagem transforma chefes em mentores. Uma vez que os valores e a missão da empresa estejam claros para o líder, a providência seguinte é fornecer, aos empregados, tudo aquilo de que necessitam para realizar o melhor trabalho possível, de recursos a inspiração. "Se você conquista corações e mentes, faz com que sua força de trabalho entenda os benefícios de doar-se à organização. A estratégia deve ser a de construir autoridade, não poder; de exercer influência, não medo ou intimidação", resume o autor.

Hunter trabalha com treinamento e desenvolvimento humano há 26 anos, a maioria deles como diretor da J. D. Hunter Associates, L.L.C, consultoria de treinamento e desenvolvimento humano, com sede nos Estados Unidos. Confira a conversa que ele teve com CIO Brasil e trechos de seu novo livro, "The World's Most Powerful Leadership Principle", já lançado nos Estados Unidos e com previsão de estréia no Brasil no primeiro semestre de 2006. Neste segundo trabalho, Hunter busca explicar como colocar em prática os princípios tratados em "O Monge...".

CIO: Como um líder que se impõe pelo poder e pela intimidação pode se tornar o que o senhor chama de líder servidor?
Hunter: Essa transformação não é comum e dificilmente ocorre por iniciativa própria. Mas a tendência é que mais líderes sintam-se pressionados para mudar suas atitudes, especialmente em função dessa necessidade de redução do turn over, que tanto prejuízo confere às empresas. Geralmente, é preciso haver uma ameaça, um empurrão, para que as pessoas revejam suas idéias. A mudança se dá pelo sofrimento. Ler livros, por exemplo, pode aumentar seus conhecimentos, mas não o tornará uma pessoa melhor. A mudança acontece no dia-a-dia, dentro do árduo exercício da liderança.

CIO: Para se tornar um líder servidor é preciso trabalhar características da personalidade?
Hunter: Não. O que está em questão é o caráter da pessoa. Devemos diferenciar personalidade de caráter. Personalidade é sobre se uma pessoa é extrovertida ou reservada, por exemplo. Isso de certa forma não importa, contanto que suas atitudes sejam corretas, éticas, o que vai depender de seu caráter. E caráter é uma coisa que pode ser construída, tem a ver com comportamento. Eu por exemplo procuro moldar o caráter de minha filha, de dez anos de idade, dia após dia. Assim como a boa liderança é uma qualidade que se adquire com muita prática.

CIO: A liderança servidora é aplicável a quais níveis gerenciais?
Hunter: Claro que, em uma empresa, as responsabilidades são distribuídas conforme uma série de pré-requisitos. Mas é preciso reconhecer que, como todos têm sua importância para o negócio, todos devem estar conscientes de seu potencial de liderança. Em uma companhia aérea norte-americana, para a qual presto consultoria, não se fala em um "líder principal". Lá, cada um é um líder, do CEO ao comissário que serve café para o passageiro. O comissário é importantíssimo, está na linha de frente com o cliente da empresa, muito mais do que o presidente. Todos devem respeitar a autoridade que resulta da hierarquia de uma empresa, mas o tratamento multi-lateral deve ser sempre respeitoso. O lema daquela companhia é "be nice".

CIO: No Brasil muitos CIOs lutam para fazer parte do board de suas empresas. Para eles, ter que reportar a chefes intermediários, geralmente diretores financeiros, significa maior dificuldade para aprovar projetos da área. Qual conselho o senhor daria a um CIO com tal dilema?
Hunter: Se quer subir na empresa, foque nos resultados de sua área. Assim fica mais fácil ser ouvido pelo alto escalão. A melhor providência, no mundo corporativo, é o resultado. E, para isso, seja um líder servidor desde já. Esqueça a idéia de tentar mudar o seu chefe. Supervisores, gerentes, presidentes, todos têm a quem se reportar, todos enfrentam dificuldades - maiores ou menores - em vender idéias. Esse é o mundo real. Mude a si próprio. Você vai ficar positivamente surpreso com as conseqüências dessa mudança. (Fonte: CIO - Jornalista: Rachel Rubin)

Fonte: http://cio.uol.com.br/carreira/2006/01/18/idgnoticia.2006-01-18.3522454283/

Biografia - Deepak Chopra

Deepak Chopra, (Hindi: दीपक चोपड़ा; 22 de Outubro de 1946) nasceu na Índia onde se formou em medicina pela universidade de Nova Deli. Especialista em endocrinologia, exerce a profissão desde 1971, onde chefiou a equipe do New England Memorial Hospital. Em 1985, fundou a Associação Americana de Medicina Védica. Em 1993 muda-se para S. Diego e abre o "The Chopra Center For Well Being", onde desenvolve os seus próprios programas e cursos para o desenvolvimento pessoal.

Veja também: Home Paga Chopra; As 7 Leis Espirituais do Sucesso

Deepak Chopra é autor de mais de 25 livros de auto-ajuda, traduzidos em 35 línguas, tais como "A Cura Quântica", "As Sete Leis Espirituais Do Sucesso", "Criando Saúde", incluíndo cinco programas para a televisão pública dos EUA e proponente de outras idéias místicas. Sua proposta de auto-ajuda é centrada na afirmação com pretensão de profundidade de que "se compreendermos a nossa verdadeira natureza e soubermos viver em harmonia com as leis naturais, a sensação de bem-estar, de entusiasmo pela vida e a abundância material surgirão facilmente".

Em 1999, a revista Time incluía-o na sua lista das 100 personalidades do século, chamando-lhe "poeta e profeta das medicinas alternativas".