Orientar as pessoas no sentido da responsabilidade não diminui ninguém. Ajuda na afirmação, na verdade.
Tomando a Iniciativa
Do livro Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes
Nossa natureza básica nos torna ativos, e não passivos. Assim como isso nos permite escolher a reação em uma circunstância determinada, nos dá o poder para criar circunstâncias.
Tomar a iniciativa não significa ser agressivo, insistente ou chato, e sim reconhecer a responsabilidade de fazer com que as coisas aconteçam.
No decorrer dos anos eu, com freqüência, aconselhei as pessoas que desejavam empregos melhores a mostrar mais iniciativa - fazer testes de aptidão e interesse, estudar seu ramo de negócios e até mesmo os problemas específicos que as empresas em que estavam interessadas enfrentavam, para depois aperfeiçoarem uma forma eficaz de se apresentarem, mostrando como suas habilidades poderiam ajudar a resolver os problemas da organização.
Isso leva o nome de "venda de soluções", e constitui um paradigma-chave para o sucesso profissional.
A resposta em geral é positiva - as pessoas, em sua maioria, conseguem entender que tal abordagem tem uma influência poderosa quando se trata de um novo emprego ou promoção. Mas a muitos falta a iniciativa para dar os passos necessários, para fazer a coisa acontecer.
- Não sei aonde ir para fazer os testes de aptidão e interesse.
- Como posso estudar os problemas destes ramos, e das empresas? - Ninguém quer me ajudar.
- Não tenho a menor idéia de como me apresentar de forma eficaz.
Muita gente espera que algo aconteça, ou que alguém tome conta delas. Mas as pessoas que acabam conseguindo os melhores empregos são os proativos que representam soluções para os problemas, e não mais problemas, que aproveitam a iniciativa para fazer tudo que é preciso, em harmonia com seus princípios, para que as tarefas sejam cumpridas.
Sempre que alguém em minha família, mesmo que seja uma das crianças menores, assume uma atitude irresponsável e espera que os outros façam com que as coisas aconteçam ou forneçam uma solução, digo invariavelmente, "Use seu RI!" (Recursos e Iniciativa). Na verdade, muitas vezes, antes que eu possa dizer isso, a resposta já vem junto com a reclamação: "Já sei, use seu RI!”.
Orientar as pessoas no sentido da responsabilidade não diminui ninguém. Ajuda na afirmação, na verdade. A proatividade faz parte da natureza humana, e, apesar dos músculos da proação poderem estar adormecidos, eles existem. Ao respeitarmos a natureza proativa das outras pessoas, damos a elas no mínimo um reflexo claro, sem distorções, no espelho social.
Claro, o nível de maturidade de um indivíduo precisa ser levado em consideração. Não podemos esperar uma cooperação criativa daqueles que se encontram em uma situação de profunda dependência emocional. Mas podemos, pelo menos, reafirmar sua natureza básica, e criar uma atmosfera em que as pessoas possam aproveitar as oportunidades para solucionar problemas de um modo cada vez mais confiante.
Fonte: http://www.rivalcir.com.br/mensagens2007/3707.html