Um balanço da fantástica saga da humanidade, magistralmente compilada desde seus primórdios até os frenéticos dias em que vivemos.
A short History of the World (no Brasil: Uma breve História do Mundo) é um livro escrito pelo professor Geoffrey Blainey. O livro trata da história do mundo e seus principais feitos desde o surgimento do homo sapiens no continente africano até os dias atuais. Ao decorrer da história, o autor descreve a geografia, a civilização, o legado dos povos e suas consequências futuras.
O livro tornou-se um Bestseller Internacional, na Inglaterra e nos Estados Unidos da América, e hoje é vendido no Brasil através da Editora Fundamento.
Uma breve história do mundo de Geoffrey Blainey (origem: webartigos)
Por Ronye Márcio Cruz de Santana
professor, poeta, contista e apologista
O livro, Uma Breve História do Mundo, faz um relato de forma sucinta, porém é muito interessante as novas informações, em que nos traz à lume particularidades que foram ignoradas ou iniqüizadas pelos historiadores.
A obra de Bainey é de uma leitura simples e bastante elucidatória, na qual é descontraída e agrada aos leitores, inclusive eté aos mais relapsos; faz um resumo da História Mundial, por isso que o título é Uma Breve História do Mundo, porque os assuntos, os eventos, os temas, os sub-temas referem-se à passagem ou à evolução histórica humana na superfície terrestre.
Dividido em três temas gerais, o autor foi menos cansativo do que as versões didáticas, a que fazem uma progressividade na ordem da divisão cronológica e espaço-geográfico, já Geoffrey optou em separar os períodos históricos a partir de temas centrais.
O best-seller reporta-nos a uma breve viagem real, no entanto nos faz sonhar e liberar a imaginação por épocas jamais vistas por nós, a qual foi construída por desbravadores, conquistadores e saqueadores no processo histórico da nossa humanidade desde as primícias, a Era Glacial, aos dias atuais.
Blainey relata na sua obra acontecimentos marcantes na história, como o surgimento das civilizações e suas produções culturais e artísticas, a religiosidade, a fé, as crenças e o convívio social, desde as glorias, as mazelas do ser humano em sociedade.
As suas descrições curtas, mas importantíssimas, é um panorama global em que, também evidência as relações internacionais, contrapondo-se aos acontecimentos de guerrilha, de soberania, de caus, de miséria e principalmente a incessante combate entre o cristianismo e o islamismo, no qual é um massacrante conflito entre todas as civilizações, tais fatos contribuem para o esclarecimento de muitos leitores/historiadores, visto que o livro é direcionado àqueles que desejam uma informação mais sólida, porém sucinta. O leitor desatento, sequer sentirá falta do relato de um fato marcante na história atua que foi o ataque às torres gêmeas nos Estados Unidos, pois Blainey traz tanta novidade que o World Trade Center torna-se esquecido tonto pela ótica do autor quanto pelo leitor.
No processo histórico da nossa humanidade houve tanto episódio relevante, contudo Geoffey só fez menção a estes, no qual a meu ver ele deveria ter se aprofundado mais em alguns quesitos e menos extensivos em outros, é o caso do Feudalismo, em que há tantos pontos obscuros e outros obsoletos, pois ou a história suscitá-los para nos esclarecer ou o futuro desvendará hipoteticamente.
Outro período intrigante é o Renascimento que foi um movimento artístico, em que a igreja teve forte influência, principalmente quando ela humilhou e massacrou milhares de pessoas para defender seus dogmas a atacar e a destruir milhares de descobertas como invenções e teorias que surgiram na época, visto que foi um período em que a ciência ressurgiu das catacumbas para enfrentar o cristianismo doentio.
Por ser um ponto muito conflitante tanto para a igreja como para a sociedade de modo geral e mexia nas bases da cristandade, sendo assim, Geoffrey, simplesmente posicionou-se em contar de forma supérflua e breviária, no entanto dedicou várias páginas a explicar rotas marítimas, na qual favoreciam o mercado europeu com a exploração de produtos como especiarias, madeiras, tecidos e etc.
Outro ponto elencado na obra é a evolução dos hominídeos desde a decida das árvores a sua convivência em lugares remotos e inabitados; o escritor nos descreve sobre o sofrimento desses parentes longínquos sob uma perspectiva da falta de alimentos que os obrigaram a ser nômades e ainda comiam frutas e, às vezes plantas que eram venenosas e, por isso, que muitos vinham ao óbito.
Outro problema enfrentado foi a segurança, pois eles não tinham abrigos e para se proteger procuravam cavernas para se abrigar dos fenômenos naturais e manterem-se seguros dos animais selvagens e quando não encontravam cavernas não se sabe ao certo se usavam arbusto ou pedaços de galhos para se proteger de vento e da chuva, o que nos deixa claro é que o hominídeos sofreu para se adaptar-se as novas mudanças climáticas e a procura de alimentos para a sua subsistência.
Com base em experimento o historiador relata como o homem pré-histórico dominou as primeiras chamas, ele começa com o relato do fogo causado pelos relâmpagos e como produziram e dominavam-no com o atrito de gravetos e pedras que liberassem faíscas sobre palhas secas e gravetos finíssimos incendiando-os. E a partir daí surgiu a mais importante invenção tecnológica da história, em que realmente revolucionou o bem estar e a comodidade dos nossos antepassados.
De modo geral o autor foi feliz no que se propôs a escrever na sua obra, visto que é uma ótima maneira de fazer uma viagem na história humana de forma descontraída e, ainda fazendo-nos refletir sobre alguns aspectos que ficou imperceptível ou foi feito vistas grossas nos livros didáticos e pelos historiadores a tornar-se uma divertida e reflexiva leitura reforçando, assim a nossa mente a manter os aspectos históricos vivos em nossa memória.
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