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São Mateus, evangelista (מתי/מתתיהו, "Dom de Javé", Hebraico padrão e Vocalização de Tibérias: Mattay ou Mattiyahu; Grego da Septuaginta Ματθαιος, Matthaios; Grego Moderno: Ματθαίος, Matthaíos) é considerado, pela tradição, o autor do Evangelho de Mateus. Era o filho de Alfeu e exercia a profissão de publicano (ou cobrador de impostos) em Cafarnaum.
Segundo o relato do evangelho, Jesus, depois de atravessar o lago de Tiberíades, ao passar por Mateus, que estava a trabalhar na recolha dos impostos, disse-lhe: "Segue-me". Mateus levantou-se e seguiu-o, tornando-se num dos seus doze discípulos (Mateus 9:9).
Mateus acompanhou de perto a vida pública de Cristo e se notam traços de sua antiga profissão de cobrador de impostos em determinadas passagens de seu Evangelho, que foi evidentemente escrito para a comunidade cristã recém-saída do judaísmo.
Esteve presente na Última Ceia, em diversas aparições de Jesus ressuscitado, na Ascensão e no dia de Pentecostes. O verdadeiro nome de Mateus era Levi.
Um antiga tradição do cristianismo, informa que Mateus tornou-se evangelizador de regiões da Palestina e da Etiópia, onde teria encontrado o martírio.
São Mateus é o padroeiro dos contadores.
O que diz a Bíblia sobre Mateus
O apóstolo que, pela comparação de Mt 9.9 com Mc 2.14 e Lc 5.27,28, é identificado com Levi, o filho de Alfeu. Além disso, o nome de Mateus aparece em todas as quatro listas dos apóstolos (Mt 10 - Mc 3 - Lc 6 - At 1) e o de Levi em nenhum.
Mateus era publicano, ou recebedor da alfândega nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum, porto do mar da Galiléia. Foi nesta cidade que Jesus habitou, depois de ter saído de Nazaré - e provavelmente tinha Mateus ouvido nesta mesma povoação os discursos do Divino Mestre e observado os Seus milagres. Deste modo teria sido preparado para obedecer à chamada de Jesus. Com efeito, estando sentado na sua tenda à beira da estrada, tudo deixou para o seguir (Mt 9.9).Depois ele mostrou a sua afeição ao Mestre e o seu interesse pela felicidade espiritual dos seus antigos companheiros, convidando um grande número de publicanos para uma festa, em que se oferecia a ocasião de ouvir o Divino Pregador.
Foi escolhido por Jesus Cristo para ser um dos doze apóstolos (Mt 10.3), e estava com os outros discípulos no cenáculo depois da ascensão (At 1.13).
A humildade de Mateus pode ser reconhecida no evangelho que tem o seu nome. Ao enumerar os apóstolos, ele se cognomina ‘Mateus, o publicano’ (10.3), não suprimindo o seu primeiro emprego. É pelo que diz Lucas, e não pelo que Mateus escreve, que nós sabemos que ‘ele deixou tudo’ para seguir a Jesus, e ‘Lhe ofereceu um grande banquete em sua casa’ (Cp. Mt 9.9,10 com Lc 5.27 a 29).
Eusébio (Hist. Eccl. iii, 24) diz que Mateus, depois de pregar aos seus próprios conterrâneos, foi para outras nações. E Sócrates (Hist. Eccl i, 19) diz que foi a Etiópia o centro dos seus trabalhos. A maior parte dos primitivos escritores afirmam que ele teve a morte de um mártir.
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