Internacional | Quênia | 30 de abril de 2009
Contra brigas no governo, mulheres iniciam greve de sexo
Em protesto contra crescentes brigas na frágil coalizão do Quênia, mulheres quenianas deram início a uma greve insólita: uma semana sem sexo. A estratégia, anunciada na segunda por grupos ativistas femininos, espera que o boicote incite os homens do país a pressionar os líderes partidários por uma reconciliação - na cama e no governo.
A decisão foi tomada por temores de que o acirramento das disputas leve o Quênia de volta ao caos que eclodiu no país africano no ano passado após as eleições de 2007. A onda de violência, que deixou um saldo de mais de 1.000 mortos e outras centenas de milhares de desalojados, só foi encerrada com a formação de uma coalizão entre Mwai Kibaki, atual presidente, e Raila Odinga, premiê queniano. E é o enfraquecimento dessa aliança que agora ameaça a unidade nacional, segundo as grevistas.
Onze grupos ativistas femininos aderiram ao protesto. "Analisamos todas as questões que podem incitar as pessoas a conversar e concluímos que sexo é a resposta", disse à agência de notícias Associated Press Rukia Subow, presidente da Organização do Desenvolvimento da Mulher, o maior e mais antigo grupo queniano de direitos femininos. "Ele desconhece tribos, não tem partido e acontece nas famílias mais pobres", justificou.
As ativistas pediram também o apoio - e a abstenção - das mulheres do presidente e do premiê. E para evitar pôr tudo a perder, as manifestantes ameaçaram ainda pagar prostitutas para aderirem à greve.
Em protesto contra crescentes brigas na frágil coalizão do Quênia, mulheres quenianas deram início a uma greve insólita: uma semana sem sexo. A estratégia, anunciada na segunda por grupos ativistas femininos, espera que o boicote incite os homens do país a pressionar os líderes partidários por uma reconciliação - na cama e no governo.
A decisão foi tomada por temores de que o acirramento das disputas leve o Quênia de volta ao caos que eclodiu no país africano no ano passado após as eleições de 2007. A onda de violência, que deixou um saldo de mais de 1.000 mortos e outras centenas de milhares de desalojados, só foi encerrada com a formação de uma coalizão entre Mwai Kibaki, atual presidente, e Raila Odinga, premiê queniano. E é o enfraquecimento dessa aliança que agora ameaça a unidade nacional, segundo as grevistas.
Onze grupos ativistas femininos aderiram ao protesto. "Analisamos todas as questões que podem incitar as pessoas a conversar e concluímos que sexo é a resposta", disse à agência de notícias Associated Press Rukia Subow, presidente da Organização do Desenvolvimento da Mulher, o maior e mais antigo grupo queniano de direitos femininos. "Ele desconhece tribos, não tem partido e acontece nas famílias mais pobres", justificou.
As ativistas pediram também o apoio - e a abstenção - das mulheres do presidente e do premiê. E para evitar pôr tudo a perder, as manifestantes ameaçaram ainda pagar prostitutas para aderirem à greve.
- Li um livro uma vez, de Camille Flammarion, onde esse tipo de atitude trouxe enfim a paz para terra.
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